No interior do Maranhão, "Cartomante" promete multiplicar dinheiro e aplica golpe em mulher e foge com R$35 mil

A 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Balsas registrou um boletim de ocorrência sobre um crime de estelionato ocorrido no município de Formosa da Serra Negra, distante 159 km de Balsas. De acordo com a polícia, uma mulher moradora na cidade de Formosa da Serra Negra, perdeu R$ 35.000,00 após ser vítima de um golpe aplicado por uma suspeita estelionatária conhecida como Irmã Jovana.
No relato da vítima, identificada por Seliania dos Santos, é exposto que a suspeita, sob falsa de premissa de que faria um suposto ritual que multiplicaria a quantia, convenceu a vítima a sacar R$ 35.000,00. Conforme consta no testemunho, a motivação para tal atitude se deu por conta do estado de saúde da filha da vítima. Segundo a acusada, a filha da vítima estaria "prestes a morrer" mas ela (Irmã Jovana) poderia "salvar a vida" da jovem e evitar a tragédia recorrente.
A vitima contou à policia que encontrou a suspeita em uma loja do Grupo Mateus, quando foi abordada com a afirmação de que teria que conseguir R$ 35 mil para salvar a vida da filha, como a vítima não dispunha do valor, ela (a charlatã) sugeriu que a vítima pedisse emprestado com agiotas e colocasse sua residência em penhor.
Consequentemente, temendo pela vida da filha, a vítima acabou sendo persuadida a levantar o dinheiro. Após conseguir levantar a quantia, a vítima acionou a criminosa, que de imediato se deslocou até Formosa. Ao chegar no município, a suspeita colocou o dinheiro em um saco preto e preencheu outro saco preto idêntico com panfletos de loteria, orientando a vítima só abrir o saco após alguns dias, para que a "benção" pudesse funcionar. Após o falso o falso ritual, ela teria fugido com um homem que seria seu possível companheiro.
O Titular da Delegacia Regional de Polícia Civil em Balsas, Dr. Fagno Vieira, disse que as pessoas precisam se cercar de cautela para não cair em golpes dessa natureza, por mais que não seja um caso atípico, a investigação continua sendo muito difícil e as barreiras para solucionar os crimes também são grandes.
Fonte: Diário de Balsas


